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Cocaína

A cocaína é uma substância capaz de estimular o sistema nervoso central, causando aceleração do pensamento, inquietação psicomotora, aumento do estado de alerta, inibição do apetite, perda do medo e sensação de poder. No entanto, as sensações agradáveis por ela proporcionada duram curto período de tempo, e após seus efeitos, a pessoa pode ser levada a um estado de depressão, necessitando de outras doses da droga. Um dos principais efeitos da intoxicação aguda por cocaína é a sensação de prazer descrita muitas vezes como euforia. O crack é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.

O uso contínuo dessas substancias pode levar a sérias complicações cardiovasculares, respiratórias, gastrointestinais, perda da capacidade sexual, entre outras. Quanto aos problemas psicológicos causados pelo uso em longo prazo, estão a depressão, ansiedade, irritabilidade, agressividade, dificuldades de concentração, e sentimentos de perseguição (paranoia). Fisicamente, a inalação deixa lesões graves no nariz e a injeção deixa marcas de picada e o risco de contaminação por outras doenças (por ex. AIDS). Quando a dependência se estabelece, o indivíduo limita o seu comportamento apenas para a busca e a utilização da droga, coloando de lado todas as outras atividades. Alguns efeitos agudos do uso dessa substância: 1) euforia que frequentemente evolui para disforia (mudança repentina e transitória do estado de ânimo); 2) sensação de energia aumentada; 3) sensação de melhor funcionamento; 4) aumento das percepções sensoriais (sexuais, auditivas, táteis e visuais); 5) diminuição do apetite; 6) aumento de ansiedade e suspeição; 7) diminuição da necessidade de sono; 8) diminuição do cansaço e fadiga; 9) aumento da auto confiança, egocentrismo; 10) delírios persecutórios; 11) tonturas, tremor, hiperreflexia, febre, midríase (dilatação da pupila), sudorese, taquipnéia (ritmo respiratório acelerado), taquicardia (ritmo cardíaco acelerado), hipertensão; Efeitos Patológicos do Uso Crônico 1) ao aumento da sensibilidade e potencialização da atividade motora com reações exageradas ao susto; 2) discinesia (aumento da atividade motora); 3) taquicardia; 4) hipertensão; 5) vaso constrição da artéria coronariana com diminuição do fluxo sanguíneo, gerando um aumento da incidência de isquemias durante a abstinência; 6) arritmia; 7) miocardite ou cardiomiopatia relacionada à catecolamina; 8) diminuição do limiar convulsivo, facilitando então o surgimento de convulsões; 9) vasoconstricção cerebral com aumento de Acidente Vascular Cerebral; 10) tosse crônica com secreção preta especialmente para os usuários de estimulantes fumados (crack); 11) edema pulmonar; 12) pneumonia granulomatosa com hipertensão pulmonar; 13) “pulmão de crack” (dor torácica e infiltrado alveolar difuso); 14) inflamação e atrofia da mucosa nasal; 15) sinusite crônica; 16) necrose e até perfuração do septo nasal; 17) ulceração de gengiva devido a aplicação de cocaína oral; 18) placenta prévia, quando usada durante a gravidez; 19) aborto espontâneo; 20) sofrimento fetal; A cocaína também pode induzir ataques de pânico, inclusive desencadear a Síndrome do Pânico que persiste mesmo após a interrupção do uso da droga. A fissura (desejo de repetir o prazer experimentado), juntamente com os sintomas depressivos de abstinência da droga podem levar ao uso repetido e compulsivo da droga.
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